Esquizofrenia

A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica endógena, que se caracteriza pela perda do contato com a realidade. A pessoa pode ficar fechada em si mesma, com o olhar perdido, indiferente a tudo o que se passa ao redor ou, os exemplos mais clássicos, ter alucinações e delírios. Ela ouve vozes que ninguém mais escuta e imagina estar sendo vítima de um complô diabólico tramado com o firme propósito de destruí-la. Não há argumento nem bom senso que a convença do contrário. Geralmente se inicia no fim da adolescência ou no começo da idade adulta de forma lenta e gradual. O período de conflitos naturais da adolescência e a lentidão de seu início confundem as pessoas que estão próximas. Os sintomas podem ser confundidos com “crises existenciais”, “revoltas contra o sistema”, “alienação egoísta” ou uso de drogas.

A esquizofrenia pode desenvolver-se gradualmente, tão lentamente que nem o paciente nem as pessoas próximas percebem que algo está errado, só quando comportamentos abertamente desviantes se manifestam.

Sintomas:

Delírios e alucinações (especialmente auditivas) são os mais comuns, pode ser perda da resposta afetiva, da expressão verbal, da motivação pessoal, da atenção ao ambiente, da interação social, diminuição da atenção, capacidade de raciocínio, da memória, da linguagem, da capacidade em realizar funções, problemas de humor com mudanças repentinas, manifestações inapropriadas ou bizarras de afetividade ou comportamento.

Alterações do pensamento: as idéias podem se tornar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso do paciente difícil de compreender, o indivíduo perde a capacidade de expressar suas emoções e de reagir emocionalmente às circunstâncias, ficando indiferente e sem expressão afetiva.